

Percurso do Salgueiral da Galiza
Aberto todos os dias das 8 h às 19 h. Atravessa duas zonas de topografia e vegetação distintas: a de sobreiral com maiores declives; e a de salgueiral correspondente a uma área de várzea lagunar. Assume particular interesse o salgueiral, de grande qualidade e raridade no contexto das zonas húmidas do sul de Portugal, sendo possível observar uma rede radicular suspensa (i.e. de raízes suspensas) de invulgar dimensão.
Inicia-se na Galiza, junto ao furo de captação de água, e permite conhecer uma área naturalizada ocupada por dois tipos de formações vegetais: o sobreiral, na zona mais alta; e o salgueiral, na área depressionária (i.e. mais baixa). Destaque para o passadiço palafítico que percorre o bosque de salgueiros (Salix atrocinerea) ao longo do qual se pode observar uma vegetação de características e dinâmicas únicas, dominada por espécies adaptadas a períodos de imersão e alagamento, tais como o feto-dos-pauis (Thelypteris palustris), o caniço (Phragmites australis); a tabua-estreita (Typha dominguensis), o lírio-amarelo-dos-pântanos (Iris pseudacorus), a erva-pessegueira (Polygonum persicaria) e a salgueirinha (Lythrum salicaria).
Destaque ainda para as estruturas de observação, como o observatório de aves, na periferia do salgueiral, ou o miradouro do sobreiral, que permitem um visão sobre a área aberta inundável onde ocorrem várias espécies de aves, algumas delas bastante raras no contexto nacional ou europeu, como o papa-ratos (Ardeola ralloides), a garça-vermelha (Ardea purpurea), o goraz (Nycticorax nycticorax), o camão (Porphyrio porphyrio), a águia-pesqueira (Pandion haliaetus) e o pato-de-bico-vermelho (Netta rufina).
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