Percurso do Poço dos Caniços

Percurso em areia (sem passadiços) ao longo de uma crista dunar paralela à costa e ao sistema de “poços” (depressões húmidas interdunares) ligados ao corpo central da lagoa de Santo André. Estes “poços”, constituem locais importantes para alimentação, nidificação e refúgio para diversas espécies de aves aquáticas que podem ser observadas a partir de uma estrutura de observação situada no extremo norte do trilho. 

Este percurso possui aspetos paisagísticos e geomorfológicos de grande beleza e reveladores do enquadramento regional desta reserva natural, nomeadamente na unidade fisiográfica do arco Tróia-Sines. A vegetação predominante é formada por pinhais, de pinheiro-bravo (Pinus pinaster), e matos dunares, com marcetão (Santolina impressa), sabina-das-praias (Juniperus turbinata), tomilhos, (Thymus spp.), camarinheira (Corema album) urzes ou tojos.